Escorreste-me dos olhos como ambrósia olímpica, confundindo a doçura do mel divino com o sal do pranto humano. Provocaste o caos.
Decalcaste as trevas sobre papel milimétrico, debuxadas a tinta-da-china, sem régua, nem esquadro, nem compasso. A olho, como os Deuses planearam o universo.
Por isso o mar está a subir, vertiginosamente, até nos entontecer a todos nessa espiral contínua que intenta ligar a terra e os céus, numa linha única, uma recta infinita com um nó na ponta, corrediço e mortal e que, um a um, nos puxará para a luz.
Por isso o mar está a subir, vertiginosamente, até nos entontecer a todos nessa espiral contínua que intenta ligar a terra e os céus, numa linha única, uma recta infinita com um nó na ponta, corrediço e mortal e que, um a um, nos puxará para a luz.
2 comentários:
Belissimo texto. Muito bom.Admiravel.Estou cá, lhe convidando a visitar o meu blog, e se possivel seguirmos juntos por eles, estarei grato esperando por vc, lá
Abraços de verdade
http://josemariacostaescreveu.blogspot.com
Madalena,teu espaço é uma pérola entre as toscas pedras que a mediocridade espalha na blogsfera. Os leitores só têm a ganhar com um blog tão interessante. Parabéns pela bela alma que você tem.
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