terça-feira, 28 de setembro de 2010

CATORZE

Por Madalena S.

Quando te miro o fundo dos olhos
Quietos e cristalinos quais contas de vidro
Vejo o passar dos instantes.
Solenes como um Requiem.
E, em cada dia, todos os dias do tempo inteiro.
Daquele tempo demasiado lúcido para o perceber como o tempo da paixão.
Não há lucidez na paixão.
Não há paixão na lucidez.
Sejamos apaixonados.

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